terça-feira, 16 de junho de 2009

A carapuça

Lembro-me, não seremos muitos, dum tempo, ultrapassado... pela velocidade.
Ultrapassagem arriscada, de riscos, ainda, pouco perceptíveis.
Um tempo diferente.
Nessa altura havia cultos que se cumpriam misticamente.
Havia a palavra, com tudo o que isso possa significar...
O telefone...
Os pagers ou bips conforme a circunstância...
Recordo esse tempo. Não com nostalgia, esses foram tempos de aprendizagem... para quem quis aprender.
Não era fácil ignorar, faltar, saltar compromissos, encontros planeados, dar o dito pelo não dito, dizer que sim querendo dizer um não - cara a cara - - embora exista cara para tudo - dizer não querendo dizer sim...
Às dez horas, era às dez horas, ou um pouquito depois, mas era, cumpria-se; no limite apareciamos para dizer - frente-a-frente - que algo impossibilitava ficar...
(continua)

Sem comentários: